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Prato Para Todos ensina como aproveitar integralmente alimentos

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Utilizar 100% dos ingredientes evita desperdício e gera economia financeira
Utilizar 100% dos ingredientes evita desperdício e gera economia financeira - Foto: Karine Viana/Palácio Piratini

Você sabia que a folha de uma cenoura contém mais vitamina C que um limão? Ou que a casca da maçã pode ser ingrediente de um chá benéfico para a saúde? Em sua unidade móvel do Prato Para Todos na 41ª Expointer, a Ceasa apresentou uma aula para cerca de 25 pessoas que propõe aproveitar 100% dos ingredientes e evitar desperdícios de alimentos, assim como perdas financeiras. O projeto fica até sábado no Parque de Exposições Assis Brasil, distribuindo materiais de ensino e livros de receitas.

“É possível ter 33% de economia com a utilização total de um alimento. Já formamos quase 10 mil pessoas nestes cursos durante três anos e meio, então isso já economizou muito dinheiro de bastante gente”, disse o presidente da Ceasa Ernesto da Cruz Teixeira. “É um programa que se estende por todo Brasil, copiando o Rio Grande do Sul nessa prática de combater o desperdício”, acrescenta.

Teixeira também ressaltou a importância do Ônibus-Escola estar presente na Expointer. “Aqui nós conseguimos atingir todo o interior do estado, despertamos o interesse dos prefeitos em vir aqui assistir as aulas e fugimos do público de Porto Alegre” explica.

Para Andrea Przybysz da Silva Rosa, nutricionista que ministra o curso, é importante ensinar às pessoas que elas podem comer bem e de forma saudável. “Acredito que a principal vantagem é a questão da saúde, porque, no momento em que aproveitamos de forma integral os alimentos, conseguimos inserir mais fibras, vitaminas e minerais na nossa alimentação”, afirma.

O aproveitamento não se limita apenas a dentro de casa, mas se estende também a locais de trabalho, como cozinhas profissionais. E até terapias podem utilizar as técnicas. Nilson da Costa, funcionário de uma comunidade terapêutica, diz que também aproveita os alimentos. “Como temos os recursos limitados, prezamos muito pela saúde do paciente e prestamos atenção na parte nutritiva dos alimentos. Conseguimos levar muito do que aprendemos aqui, lá para dentro”, garante.

Texto: Antonio Oliveira com supervisão de André Furtado/Secom

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