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Equinocultura merece atenção do agronegócio nacional

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A palestra integrou a programação da Federação Brasileira das Associações de Criadores de Animais de Raça na feira - Foto: Vitorya Paulo/Divulgação

O Brasil possui o quarto maior rebanho equino do mundo, com 5.496.817 cabeças, segundo dados da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO). Desses, apenas 700.000 são registrados. Para contornar esse cenário e fomentar o setor da equinocultura nacional, o agrônomo e consultor em agronegócio Daniel Dias apresentou uma série de estudos sobre o tema na manhã desta segunda-feira (27), na Expointer. A palestra integrou a programação da Federação Brasileira das Associações de Criadores de Animais de Raça (Febrac) na feira.

Das 34 raças registradas no Brasil, em primeiro lugar está a Mangalarga Marchador, com 644 mil exemplares, somando 29,4% do total. Mesmo com um rebanho tão grande, segundo Dias, "a equinocultura não é organizada como outras atividades do agro." De acordo com o especialista, o Produto Interno Bruto (PIB) da equinocultura representa 16 bilhões na economia nacional, ofertando 642 mil postos de trabalho direto em todo o Brasil. Só a lida no campo congrega mais de 500 mil e soma 52% do valor total do PIB. A saída para reverter a situação da atividade, para ele, é apostar nas provas cada vez mais focadas na lida de gado, de maneira a dar visibilidade ao setor. "Alguém tem que abraçar e começar a trabalhar por essa causa", afirmou.

Edição: André Malinoski/Secom

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