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Carpa é a principal espécie de peixe cultivada no Rio Grande do Sul

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O estande da Emater exibe um aquário com várias espécies de carpa - Foto: Kátia Marcon/Emater

O estande da Emater, vinculada à secretaria do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR), na Expointer apresenta um aquário com carpas das espécies capim, húngara, cabeça grande e prateada, que têm um custo de produção menor, para o policultivo semi-intensivo de carpas. No Rio Grande do Sul existem cerca de 50 mil piscicultores e uma produção anual de 17 mil toneladas de peixes, uma produção média de 850 quilos por hectare. O cultivo das diferentes variedades de carpas torna a espécie responsável por 80% do peixe produzido no estado. 

Segundo o técnico em agropecuária da Emater, Higor Barcelos, "o viveiro ideal para o cultivo de peixes deve ser 40 metros de comprimento por 10 de largura para facilitar o manejo. Já a profundidade deve ser, no máximo, de 1,2 metros o que possibilita a entrada de luz até o fundo, contribuindo na produção de alimento natural, o que é ideal para a piscicultura”, explica.  

Sobre o povoamento do viveiro, o extensionista recomenda que 35% da população de carpas sejam com espécies capim; 35% de húngara; 15% de cabeça-grande e 15% da prateada. “Assim elas não competem por alimento”, ressalta Barcelos. Já a coloração esverdeada da água do aquário indica fartura de alimento natural. “Essa condição é ideal para o bom desenvolvimento dos peixes, pois caracteriza a formação de plâncton que auxilia na produção de oxigênio que é dissolvido na água”, explica. Além das carpas, no Rio Grande do Sul ainda são cultivadas as espécies tilápia, representando 12% da produção total, seguidas por jundiás, que representam 4%.

Além do policultivo semi-intensivo de carpas é possível observar no espaço a desinfecção do viveiro por meio da utilização de cal virgem. A técnica, realizada após a despesca, quando o viveiro está vazio, e antes da introdução de novos alevinos, reduz o número de parasitas e predadores. No local também podem ser obtidas orientações sobre análise da qualidade da água, material para monitoramento como, disco de secchi, termômetro, macacão e rede adequada para o manejo dos peixes.


Texto: Carina Venzo Cavalheiro/Ascom Emater/RS-Ascar na Expointer
Edição: Denise Camargo/Secom

Foto: Kátia Marcon

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